quarta-feira, 18 de agosto de 2010
Noite 600: Homenagem a um grande escritor - Fausto Wolff
Faço aqui agora uma homenagem a um grande escritor, mas pouco conhecido da grande massa (como a maioria dos grandes escritores o são). Trata-se de um pequeno texto retirado do livro "A milésima segunda noite", de Fausto Wolff.
Em momento de decisão tão importante quanto o que estamos prestes a vivenciar, as eleições, o presente texto pode nos fazer refletir um pouco a respeito daqueles que irão receber nossos preciosos votos.
A palavra bizarria é extremamente subjetiva, pois, às vezes, quem pratica um ato bizarro não se considera um sujeito bizarro. Por exemplo: vocês acham que os apresentadores de talk shows se consideram bizarros? Vocês acham que os cantores baianos se consideram bizarros? Tem gente que só consegue gozar enterrada na lama até o umbigo. Outros - como o famoso milionário alemão que morava no Rio há algumas décadas - têm mania de pedir para as mulheres fazerem cocô no peito deles. Alguns tarados só conseguem gozar comendo a meleca do nariz da parceira e outros precisam ser mijados dos pés à cabeça. Ainda não sei se eles gostam, mas sempre que algum elemento de qualquer seita oriental vem encher meus cansados testículos dou uma mijada na perna deles. Eles se limitam a sair correndo aos gritos de Hare Krishna. Tudo muito estranho, mas pelo menos esses caras que se amarram num guru servem para alguma coisa.
Kraft Ebimg, um sociólogo tarado, passou a vida inteira colecionando bizarrices sexuais. Pessoalmente, acho os políticos brasileiros muito bizarros. Comem uma nação inteira e depois se arrependem e vão a um bordel, ocasião em que pagam a uma profissional para chicoteá-los e chamá-los de "ladrão", "canalha", "corrupto". Depois do ato choram um pouco e, completamente purgados, saem à rua prontos para sodomizar o povo novamente.
domingo, 15 de agosto de 2010
Janio de Freitas, da Folha, fala sobre a falta de discurso de Serra
Sinais da reviravolta
A COINCIDÊNCIA DOS programas de propaganda eleitoral, a se iniciarem nesta semana, com a ultrapassagem de Dilma Rousseff sobre José Serra agora constatada também pelo Datafolha, oferece duas deduções.
Quanto a Dilma, mais significativa do que a conquista da liderança, cedo ainda, a propaganda de TV e rádio é a oportunidade de forçar a continuidade do seu impulso atual e, com uns poucos pontos a mais, alcançar logo a indicação de vitória no primeiro turno.
Essa condição funciona, em geral, como atrativo de votos mais numerosos e mais protetores. É o que se dá, a esta altura, com Eduardo Campos e Sérgio Cabral, com suas crescentes possibilidades de vencer em Pernambuco e no Rio no primeiro turno.
Para Serra, fica evidente que está em sua última oportunidade, ou muito perto dela, de indicar ao eleitorado o motivo de sua candidatura. Que sentido tem, afinal? O que Serra pretendeu a ponto de deixar o governo de São Paulo para lançar-se na disputa pela Presidência?
Sob o peso da aprovação popular de Lula, o próprio Serra diz que não é candidato de oposição, e de fato não se mostra como tal. Adversário da candidata do governo, também não é governista. Logo, o que lhe sobra é uma fímbria pela qual introduzisse algo novo, uma perspectiva capaz de seduzir e convencer aspirações frustradas do eleitorado.
Mas nem vislumbre de alguma ideia assim, até agora. Trata-se de uma candidatura que não se sabe o que representa nem o que pretende além de uma intenção pessoal.
As pequenas lantejoulas que revestem a candidatura de Serra, do tipo "vou duplicar o Bolsa Família" (sem ao menos explicar se em valor ou em beneficiados), ou "vou criar o Ministério da Segurança", "vou restabelecer os mutirões da saúde", e outros "vou" que não chegam a lugar algum, prestam-se a ampliar a impressão de vazio dada na improdutiva preferência de sua campanha pelos minúsculos corpo a corpo.
Ocupar-se tanto em criticar Dilma por estar "na garupa" de Lula? Serra e seus marqueteiros poderiam perceber que assim só confirmam o que é a principal bandeira de sua adversária. Façamos justiça: a candidatura de Dilma e seu êxito são produtos de Lula, como Gilberto Kassab foi de Serra, mas o PSDB e seu candidato não têm regateado facilidades e outras colaborações à candidata governista.
O horário eleitoral traz em ocasião oportuna um recurso que tanto pode ser decisivo para Dilma como para Serra. Os três minutos a mais no tempo da aliança petista não alteram a equivalência das oportunidades: em TV e em rádio, sete minutos - tempo de Serra - já são um arremedo de eternidade.
Oneroso, nesse item, é o minutinho de Marina Silva, cujo sucesso nas palestras não se reproduz em mais do que 10% dos eleitores pesquisados, mas talvez o fizesse, em boa parte, com maior tempo de TV. O horário gratuito segue a regra fundamental brasileira: mais renda concentrada em quem já a tem alta.
Para preencher o tempo até o início da nova fase de propaganda, uma boa especulação é a das causas da queda forte de Serra, quatro pontos em três semanas, e do grande ganho de Dilma, com os cinco pontos que a elevaram a 41 contra 33. O debate na Bandeirantes e as pequenas e ruins entrevistas na Globo não convencem como causa de tamanha reviravolta, até porque já insinuada, antes dos programas, em outras pesquisas.
Resta a Serra introduzir alguma perspectiva capaz de seduzir aspirações frustradas do eleitorado |
A COINCIDÊNCIA DOS programas de propaganda eleitoral, a se iniciarem nesta semana, com a ultrapassagem de Dilma Rousseff sobre José Serra agora constatada também pelo Datafolha, oferece duas deduções.
Quanto a Dilma, mais significativa do que a conquista da liderança, cedo ainda, a propaganda de TV e rádio é a oportunidade de forçar a continuidade do seu impulso atual e, com uns poucos pontos a mais, alcançar logo a indicação de vitória no primeiro turno.
Essa condição funciona, em geral, como atrativo de votos mais numerosos e mais protetores. É o que se dá, a esta altura, com Eduardo Campos e Sérgio Cabral, com suas crescentes possibilidades de vencer em Pernambuco e no Rio no primeiro turno.
Para Serra, fica evidente que está em sua última oportunidade, ou muito perto dela, de indicar ao eleitorado o motivo de sua candidatura. Que sentido tem, afinal? O que Serra pretendeu a ponto de deixar o governo de São Paulo para lançar-se na disputa pela Presidência?
Sob o peso da aprovação popular de Lula, o próprio Serra diz que não é candidato de oposição, e de fato não se mostra como tal. Adversário da candidata do governo, também não é governista. Logo, o que lhe sobra é uma fímbria pela qual introduzisse algo novo, uma perspectiva capaz de seduzir e convencer aspirações frustradas do eleitorado.
Mas nem vislumbre de alguma ideia assim, até agora. Trata-se de uma candidatura que não se sabe o que representa nem o que pretende além de uma intenção pessoal.
As pequenas lantejoulas que revestem a candidatura de Serra, do tipo "vou duplicar o Bolsa Família" (sem ao menos explicar se em valor ou em beneficiados), ou "vou criar o Ministério da Segurança", "vou restabelecer os mutirões da saúde", e outros "vou" que não chegam a lugar algum, prestam-se a ampliar a impressão de vazio dada na improdutiva preferência de sua campanha pelos minúsculos corpo a corpo.
Ocupar-se tanto em criticar Dilma por estar "na garupa" de Lula? Serra e seus marqueteiros poderiam perceber que assim só confirmam o que é a principal bandeira de sua adversária. Façamos justiça: a candidatura de Dilma e seu êxito são produtos de Lula, como Gilberto Kassab foi de Serra, mas o PSDB e seu candidato não têm regateado facilidades e outras colaborações à candidata governista.
O horário eleitoral traz em ocasião oportuna um recurso que tanto pode ser decisivo para Dilma como para Serra. Os três minutos a mais no tempo da aliança petista não alteram a equivalência das oportunidades: em TV e em rádio, sete minutos - tempo de Serra - já são um arremedo de eternidade.
Oneroso, nesse item, é o minutinho de Marina Silva, cujo sucesso nas palestras não se reproduz em mais do que 10% dos eleitores pesquisados, mas talvez o fizesse, em boa parte, com maior tempo de TV. O horário gratuito segue a regra fundamental brasileira: mais renda concentrada em quem já a tem alta.
Para preencher o tempo até o início da nova fase de propaganda, uma boa especulação é a das causas da queda forte de Serra, quatro pontos em três semanas, e do grande ganho de Dilma, com os cinco pontos que a elevaram a 41 contra 33. O debate na Bandeirantes e as pequenas e ruins entrevistas na Globo não convencem como causa de tamanha reviravolta, até porque já insinuada, antes dos programas, em outras pesquisas.
Dilma Roussef combateu SIM a ditadura militar no Brasil e deve se orgulhar disso
Bom, o que vou escrever aqui tem como objetivo destacar alguns aspectos de uma discussão que tende a ganhar as ruas depois da matéria de capa da revista Época desta semana, que estampa a imagem acima.
Quero destacar aqui que respeito todos os brasileiros que lutaram contra a ditadura militar implantada no Brasil a partir de 1964, após um golpe de Estado contra um governo democraticamente eleito pelo voto de milhões de brasileiros. Essa ditadura se caracterizou, entre outras coisas, pela mais absoluta impossibilidade de diálogo e debate com a sociedade (característica comum em estado de excessão); pela repressão ferrenha a movimentos e manifestações populares, prisões ilegais, torturas e mortes de milhares de pessoas, com a benção do Estado e conivência de setores da iniciativa privada. A revisa Época pertence a um grupo (o Globo) que foi um dos que mais se beneficiou com a ditadura implantada, e agora presta esse desserviço à nação.
Digo que presta um desserviço porque a intenção é muito clara, em meio ao período eleitoral, num momento em que a candidatura Dilma cresce, e o representante da direita José Pedágio, derrapa. Essa intenção de disseminar o medo no eleitor, ao tentar taxar a candidata Dilma como uma criminosa, terrorista, entre outras coisas, é patética.
Minha postura é de reforçar o caráter guerreiro da candidata governista, e deixar claro que o fato de ela ter lutado contra a ditadura não mancha sua biografia. Na verdade, apenas a reforça. Pessoas que lutaram contra a ditadura são heróis da nação, merecem o nosso apreço e respeito, pois não é fácil lutar contra uma máquina repressora, cruel, sanguinária, anti-democrática, etc, etc. Dilma, como tantos outros, lutou e venceu. A democracia venceu. E as próximas eleições estão aí para comprovar o que digo.
Quero destacar aqui que respeito todos os brasileiros que lutaram contra a ditadura militar implantada no Brasil a partir de 1964, após um golpe de Estado contra um governo democraticamente eleito pelo voto de milhões de brasileiros. Essa ditadura se caracterizou, entre outras coisas, pela mais absoluta impossibilidade de diálogo e debate com a sociedade (característica comum em estado de excessão); pela repressão ferrenha a movimentos e manifestações populares, prisões ilegais, torturas e mortes de milhares de pessoas, com a benção do Estado e conivência de setores da iniciativa privada. A revisa Época pertence a um grupo (o Globo) que foi um dos que mais se beneficiou com a ditadura implantada, e agora presta esse desserviço à nação.
Digo que presta um desserviço porque a intenção é muito clara, em meio ao período eleitoral, num momento em que a candidatura Dilma cresce, e o representante da direita José Pedágio, derrapa. Essa intenção de disseminar o medo no eleitor, ao tentar taxar a candidata Dilma como uma criminosa, terrorista, entre outras coisas, é patética.
Minha postura é de reforçar o caráter guerreiro da candidata governista, e deixar claro que o fato de ela ter lutado contra a ditadura não mancha sua biografia. Na verdade, apenas a reforça. Pessoas que lutaram contra a ditadura são heróis da nação, merecem o nosso apreço e respeito, pois não é fácil lutar contra uma máquina repressora, cruel, sanguinária, anti-democrática, etc, etc. Dilma, como tantos outros, lutou e venceu. A democracia venceu. E as próximas eleições estão aí para comprovar o que digo.
Comparação das entrevistas de José Serra e Dilma Rousseff, ao Jornal Nacional
Pesquei esse artigo no blog Curso Básico de Jornalismo Manipulativo. Gostaria de pedir a vc leitor que tenha paciência e leia até o final. Extremamente importante para entendermos que a Globo possui lado, e trabalha de forma escancarada para eleger o candidato desse lado. O artigo faz, inclusive, uma comparação de imagens que demonstra o quão favorável a emissora foi ao candidato José Serra, mas que talvez não seja perceptível durante a transmissão do Jornal. É uma vergonha.
GRUPO CONTRA GRUPO X PESSOA CONTRA PESSOA
Imagine a seguinte situação.
Uma empresa contrata um CEO (Chief Executive Officer – o “chefão”), e este forma a sua equipe. Uma exigência do CEO à assembleia de acionistas: vender tudo que for possível para poder investir no desenvolvimento da empresa.
O.K. Entra uma montanha de dinheiro, e a empresa não enfrenta nenhuma crise realmente grave, interna ou externamente, durante oito anos. Resultado: nesse período, o CEO vai em desespero aos bancos, três vezes, medida necessária para a empresa não quebrar.
Ao final dos oito anos, a assembleia agradece (meio contrariada) os esforços do CEO e de sua equipe e contrata outro CEO, pouco prestigiado no meio. Ele e seu equipe têm a missão de recuperar uma empresa praticamente falida, com péssima imagem no mercado. Internamente, os empregados sentem vergonha de trabalhar em suas funções.
Ao longo de 8 anos, essa nova equipe enfrenta uma das maiores crises internas da história da empresa. E a maior crise externa do mercado, em décadas. Resultado: a equipe consegue levar a empresa a uma situação favorável inédita: capitalizada, valorizada no mercado, em fase de franco desenvolvimento. Internamente, os empregados sentem orgulho de trabalhar em suas funções.
Findo esse período de 8 anos, aquela turma que havia quebrado três vezes a empresa apresenta um novo CEO (na verdade, um dos membros mais destacados da antiga equipe) e este afirma, na assembleia de acionistas, ter o grupo mais competente para gerir essa fase de desenvolvimento pujante: o mesmo grupo que quase levara à falência a promissora empresa.
Pode imaginar a gargalhada geral? E a cena que entrará para o folclore da empresa?
* * * * *
Quem percebeu primeiro que a comparação entre os oito anos de um grupo e os oito anos do outro grupo seria o principal critério de avaliação da “assembleia de acionistas” (metáfora, é claro, do grupo de eleitores brasileiros)? E quem percebeu primeiro que qualquer candidato do segundo grupo ganharia mesmo do mais destacado candidato do primeiro grupo, na votação dos “acionistas”?
Aquele cujo nome preferimos não citar – e que é o principal líder do “outro lado”.
Quando “ele” lançou a candidata politicamente inexperiente e desconhecida do grande público, “nossos” especialistas afirmaram: “Vai perder de lavada”. Passaram-se meses até todos entenderem o óbvio.
Grupo contra grupo – eis a verdadeira questão das eleições presidenciais, na visão da população brasileira. Os dois tiveram a mesma chance, o mesmo tempo para mostrar sua capacidade administrativa. A população viveu os dois períodos, a população se lembra, a população compara. E os resultados, reconheçamos, não favorecem o “nosso lado”.
Então…
Muda-se o critério. Agora é pessoa contra pessoa.
Para entender a diferença de tratamento dos dois candidatos no minuto diário do “Jornal Nacional” e nas entrevistas individuais é preciso atentar para esse contexto comparativo – e para a intenção de mudar o foco da comparação.
Se o “nosso lado” produzisse um folheto de cordel, o título seria: “A peleja do Mais Preparado contra a Ilustre Desconhecida”.
Esse foco ficou patente na entrevista da candidata Dilma. As sete primeiras intervenções dos entrevistadores, seis perguntas e uma réplica, centraram-se na inadequação da candidata para o cargo de presidente da República, uma por motivo político (a primeira) e as outras por motivo de personalidade.
* * *
sábado, 14 de agosto de 2010
Azenha comenta como a Globo agiu em 2006
Pesquei no site do Rodrigo Vianna, texto do Luiz Azenha:
O texto abaixo trará apenas uma novidade (considerável) para os leitores habituais do site.
Mas é importante repetir a história, especialmente para os leitores que chegam agora.
Em 2006 eu era repórter especial da TV Globo baseado em São Paulo. Fui escalado para cobrir as eleições presidenciais. Foi minha primeira experiência no gênero. Fui destacado para acompanhar o candidato Geraldo Alckmin.
Mas antes, durante as denúncias que pipocaram por causa do mensalão, comprovei em Goiás caixa dois do PT. O assunto foi parar em Brasília. Na hora agá, o denunciado abriu os arquivos e disse que tinha dado dinheiro a todos os partidos. A partir daí, o assunto morreu.
O incômodo que eu e muitos colegas sentimos nasceu mesmo na campanha. Eu friso muitosporque a Globo quis fazer parecer que eram apenas dois gatos pingados. Na minha contabilidade, pelo menos dez profissionais da emissora demonstraram abertamente que estavam alarmados com o andamento da cobertura.
Conversávamos abertamente a respeito, na redação.
Como jornalistas experientes, sabíamos detectar as nuances na cobertura da emissora:
1. Marco Aurélio Mello, editor de Economia do Jornal Nacional, nos contou que tinha recebido ordens do Rio para “tirar o pé” das reportagens econômicas que poderiam ser vistas como positivas para Lula, que buscava a reeleição;
2. Alexandre Garcia, comentarista de Brasília, começou a aparecer em programas de entretenimento para fazer análises eleitorais;
3. Todos os sábados, o Jornal Nacional repercutia as capas com denúncias da revista Veja ao governo, sem checar se as informações eram ou não verídicas;
4. Nos 50 segundos diários de cada candidato, muitas vezes a emissora repercutia as denúncias que havia apresentado contra o governo. Assim, eram três candidatos (150 segundos) pedindos explicações ou fazendo acusações ao governo (Geraldo Alckmin, Heloisa Helena e Cristovam Buarque) e 50 segundos de “defesa”.
5. Só entravam no ar denúncias contra o governo, o que levou o repórter Carlos Dornelles a fazer um protesto público. Colegas se reuniram para pedir isonomia ao editor regional de São Paulo. Como resultado do protesto, fui encarregado de fazer uma reportagem sobre o escândalo das ambulâncias, que envolvia aliados do candidato ao governo paulista, José Serra. A reportagem nunca foi ao ar. Esse caso eu contei aqui.
6. Na semana do primeiro turno, a Globo bombou no ar as denúncias que envolviam o candidato do PT ao governo de Pernambuco, o ex-ministro da Saúde Humberto Costa, mas escondeu que aliados de José Serra estavam envolvidos no mesmo escândalo.
Aqui, a novidade: diante de tal descalabro, um colega chegou a ligar para o então ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, para denunciar que a Globo se empenhava em levar a eleição para o segundo turno.
E a Globo ajudou a levar, com a colaboração dos aloprados petistas, do delegado Edmilson Bruno e por causa da ausência do candidato Lula no debate final da emissora.
A diferença entre 2006 e 2010 é que naquela época éramos dez pessoas denunciando o descalabro, de dentro. Agora, alguns milhares já são capazes de perceber a manipulação apenas assistindo TV.
Para ler outro texto que escrevi a respeito, clique aqui.
Curiosamente, em 2010 Ali Kamel não terceirizou o golpe. Pretende aplicá-lo apenas com a ajuda do mais alto escalão, no qual se inclui William Bonner.
Obama fala sobre religião, fé e outras coisas
Apesar de discordar com a maneira como o presidente da nação estadunidense conduz algumas políticas, principalmente as que dizem respeito à política internacional, o vídeo abaixo é um alento. Afinal, basta comparar a fala de Obama com as falas de seu antecessor, aquela anta, e veremos a diferença gigantesca.
O dia em que até a globo desistiu do Serra
A candidatura Serra afunda, e até seus parceiros de longa data desistiram de forjar a realidade para beneficiar seu candidato. O vídeo abaixo mostra isso de maneira clara. Pesquei no blog Anais Políticos:
quarta-feira, 4 de agosto de 2010
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