quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Noite 600: Homenagem a um grande escritor - Fausto Wolff





Faço aqui agora uma homenagem a um grande escritor, mas pouco conhecido da grande massa (como a maioria dos grandes escritores o são). Trata-se de um pequeno texto retirado do livro "A milésima segunda noite", de Fausto Wolff. 


Em momento de decisão tão importante quanto o que estamos prestes a vivenciar, as eleições, o presente texto pode nos fazer refletir um pouco a respeito daqueles que irão receber nossos preciosos votos. 


A palavra bizarria é extremamente subjetiva, pois, às vezes, quem pratica um ato bizarro não se considera um sujeito bizarro. Por exemplo: vocês acham que os apresentadores de talk shows se consideram bizarros? Vocês acham que os cantores baianos se consideram  bizarros? Tem gente que só consegue gozar enterrada na lama até o umbigo. Outros - como o famoso milionário alemão que morava no Rio há algumas décadas - têm mania de pedir para as mulheres fazerem cocô no peito deles. Alguns tarados só conseguem gozar comendo a meleca do nariz da parceira e outros precisam ser mijados dos pés à cabeça. Ainda não sei se eles gostam, mas sempre que algum elemento de qualquer seita oriental vem encher meus cansados testículos dou uma mijada na perna deles. Eles se limitam a sair correndo aos gritos de Hare Krishna. Tudo muito estranho, mas pelo menos esses caras que se amarram num guru servem para alguma coisa. 


Kraft Ebimg, um sociólogo tarado, passou a vida inteira colecionando bizarrices sexuais. Pessoalmente, acho os políticos brasileiros muito bizarros. Comem uma nação inteira e depois se arrependem e vão a um bordel, ocasião em que pagam a uma profissional para chicoteá-los e chamá-los de "ladrão", "canalha", "corrupto". Depois do ato choram um pouco e, completamente purgados, saem à rua prontos para sodomizar o povo novamente.

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