Bom, o que vou escrever aqui tem como objetivo destacar alguns aspectos de uma discussão que tende a ganhar as ruas depois da matéria de capa da revista Época desta semana, que estampa a imagem acima.
Quero destacar aqui que respeito todos os brasileiros que lutaram contra a ditadura militar implantada no Brasil a partir de 1964, após um golpe de Estado contra um governo democraticamente eleito pelo voto de milhões de brasileiros. Essa ditadura se caracterizou, entre outras coisas, pela mais absoluta impossibilidade de diálogo e debate com a sociedade (característica comum em estado de excessão); pela repressão ferrenha a movimentos e manifestações populares, prisões ilegais, torturas e mortes de milhares de pessoas, com a benção do Estado e conivência de setores da iniciativa privada. A revisa Época pertence a um grupo (o Globo) que foi um dos que mais se beneficiou com a ditadura implantada, e agora presta esse desserviço à nação.
Digo que presta um desserviço porque a intenção é muito clara, em meio ao período eleitoral, num momento em que a candidatura Dilma cresce, e o representante da direita José Pedágio, derrapa. Essa intenção de disseminar o medo no eleitor, ao tentar taxar a candidata Dilma como uma criminosa, terrorista, entre outras coisas, é patética.
Minha postura é de reforçar o caráter guerreiro da candidata governista, e deixar claro que o fato de ela ter lutado contra a ditadura não mancha sua biografia. Na verdade, apenas a reforça. Pessoas que lutaram contra a ditadura são heróis da nação, merecem o nosso apreço e respeito, pois não é fácil lutar contra uma máquina repressora, cruel, sanguinária, anti-democrática, etc, etc. Dilma, como tantos outros, lutou e venceu. A democracia venceu. E as próximas eleições estão aí para comprovar o que digo.
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