Posto aqui artigo do blog Vi o mundo, em que fica demonstrado o retrocesso que representa a candidatura Serra. Acho que a Dilma errou ao assumir compromisso com setores evangélicos retrógrados, mas pelo menos o PT tem um histórico de propostas que considero progressistas. Já o Serra não me surpreende. Os pontos contidos no PNDH-3, que causaram tanto frisson em setores religiosos, militares e midiáticos, devem ser ser defendidos e aprovados.
Mais uma coisinha: Pastor Silas Malafaia, vai te catá...
Em convenção da Assembleia de Deus, Serra promete vetar Lei da homofobia
JOSÉ MASCHIO
ENVIADO ESPECIAL A FOZ DO IGUAÇU (PR)
O candidato do PSDB à Presidência, José Serra, prometeu hoje em Foz do Iguaçu (PR) vetar a Lei da Homofobia, caso ela seja aprovada pelo Congresso.
Segundo Serra, o projeto, como foi aprovado na Câmara, pode tornar um crime “semelhante ao racismo” a pregação de pastores evangélicos contra a prática homossexual.
Ele prometeu o veto depois de ser inquirido sobre o assunto por um pastor presente à 50ª Convenção Anual das Igrejas Assembleias de Deus do Paraná. A proposta, aprovada na Câmara, ainda não foi votada no Senado.
“Uma coisa é grupos de extermínio, praticando violência contra homossexuais, como já ocorreu em São Paulo. Outra coisa é o projeto como está, que passa a perseguir as igrejas que combatem a prática homossexual”, afirmou.
Ele disse que, eleito, não terá dificuldades de fazer a maioria no Congresso, “sem barganhas” para evitar a aprovação da lei.
Convidado de honra dos evangélicos reunidos em Foz do Iguaçu (a 656 KM a oeste de Curitiba), Serra se comprometeu também a lutar contra pontos do Plano Nacional dos Direitos Humanos criticados pela Igreja.
Entre os temas estão a descriminalização do aborto, a união homossexual, a invasão de propriedades e questões relativas à liberdade religiosa.
Segundo o tucano, o Plano Nacional dos Direitos Humanos, “encaminhado por Dilma à sanção do presidente Lula”, criminaliza “quem é contra o aborto”.
Serra disse, a uma plateia estimada pelos organizadores em mais de mil pessoas, que o plano incentiva a invasão à propriedade, “não só ao imóvel rural, mas também a um apartamento”.
Questionado sobre a união homossexual, Serra, que havia defendido a união civil, recentemente, em São Paulo, preferiu lembrar que a tentativa de controle social da mídia pode levar a situações de interferência na liberdade religiosa dos brasileiros.
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